terça-feira, 22 de setembro de 2015

Fazer Docinhos de Festa em Casa é Melhor e Mais Barato do Que Comprar

Não sei se vocês já perceberam, mas existe um problema na comida nacional, uma crise que parece afetar a maioria dos restaurantes. Diria que chega a 90% deles. A comida é cara e ruim. Os buffets seguem o mesmo caminho e estão cobrando alto por comida de segunda. Os ingredientes bons vêm sendo trocados por material ruim. A conclusão é: paga-se caro por algo que não é bom.

Vamos a festas de crianças regularmente e o que vemos é a repetição do quadro. Foi então que decidimos fazer nós mesmos, em casa, os docinhos e os bolos das nossas festas e das comemorações da família também. Isso mesmo. Já faz um certo tempo que começamos e vale a pena. As pessoas elogiam como se fosse coisa do outro mundo. Tenho que admitir que ficam muito gostosos, mas quem vende anda fazendo da maneira errada.


Esse foi o último bolo que fizemos, de morango, com 10 quilos. Nem quero imaginar o custo que seria comprar um desses por em uma confeitaria. Pagaríamos muito mais caro e não seria nem de perto tão gostoso. Isso eu posso afirmar. Ficou simplesmente excelente.

Com isso gastamos um pouco mais de tempo, é verdade, mas por outro lado, podemos fazer em família. Torna-se um momento a mais de integração. Assim controlamos a qualidade, sabemos o que estamos comendo, é mais gostoso e mais barato. A única coisa que perdemos é tempo, mas como fazemos todos juntos e gostamos da cozinha, nem é tanto tempo assim.




Você também não precisa fazer tudo de uma vez. Os docinhos podem ser congelados com a técnica certa e assim como os bolos, podem ser feitos em vários dias diferentes. A imagem acima mostra os doces recém prontos e embalados para serem congelados, uma semana antes da festa. O importante é descongelá-los ainda embalados, perto da hora da festa.

Hoje encontra-se receita de tudo na Internet, basta procurar. Existe a chance de não acertar na primeira tentativa, mas você acertará na segunda ou na terceira. Faça algumas vezes de teste antes do evento oficial e depois é só alegria e economia. É bom para quem quer fazer a festa dos filhos e gastar menos. Abaixo, alguns dos docinhos que fizemos



PS: Os doces não têm nada de vegano. Na verdade, acho que deveria mudar o nome do blog, já que não ando participando muito do movimento Vegetariano / Vegano.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Massa Profissional para Pizzas Ultrafinas - Rodízios

Faz tempo que fiz um curso profissionalizante de Pizza. Para quê? Para aprender a fazer pizza melhor. Sempre via que comer nas pizzarias fazia diferença, mas agora isso mudou. Faço uma pizza melhor que a maioria delas. Por isso, decidi colocar a receita aqui para quem quiser consultar. E até para mim mesmo. Guardar no blog é melhor do que guardar em um papel.

O curso que eu fiz com o professor Daniel Reis aqui em Brasília, 5 anos atrás e eu recomendo

Ingredientes:

100% Farinha de Trigo - 1000 gramas
060% Água gelada com gás - 600 ml
004% Açucar - 40 gramas
003% Sal - 30 gramas
005% Oleo - 50 ml
002% Melhorador de Farinha - 20 gramas
005% Fermento Biológico Fresco - 50 gramas

Coloquei os percentuais de cada coisa e a quantidade em gramas para uma receita que faz até 20 pizzas grandes ultrafinas. Isso mesmo, 20. Quem quiser aumentar a receita, pode aumentar a quantidade mantendo as proporções. A farinha é usada como referência e equivale a 100%.

Como as pessoas gostam de massa bem fina, já consegui abrir 24 massas quase transparentes para um rodízio que fizemos aqui em casa. Ela também te permite fazer a pizza da imagem, feita por mim no curso. Pra quem gosta das fininhas, faça a massa toda, separe em 10 bolas e congele aquelas que não usar. Pode ficar por 6 meses no congelador. Cada bola faz duas pizzas. Costumo fazer assim.

ATENÇÃO: A receita é para fermento FRESCO (aquele fermento fedorento em bloco). Se for usar fermento granulado (seco), use 1/3 desta medida porque o granulado é mais forte.

PS: Melhorador de farinha é um pózinho que vende em alguns mercados com este nome mesmo: Ou reforçador de farinha. Para quem mora em Brasília, você pode achar no Comper ou no Wallmart e o nome do produto é "Pizza Certa" ou "Pão Certo" da Fleischmann. A farinha brasileira é de péssima qualidade e esse produto ajuda a melhorar a elasticidade da massa, evitando que ela rasgue.

Modo de Preparo

Misture todos os ingredientes secos e deixe descansar por 10 minutos. Se o fermento for seco, misture neste momento também. Se for o fermento fresco, deixe para mais tarde.

Em seguida, coloque um pouco de água com gás gelada, óleo e o fermento por último*. Mexa ou bata bem, adicione mais água aos poucos e vá mexendo até a massa se tornar uniforme.

* Você pode dissolver o fermento fresco na primeira quantidade de água se você quiser e adicionar tudo junto depois. Isso é melhor para quem vai fazer a massa na mão e não em alguma espécie de batedeira.

Deixe descansar por 20 minutos. Forme bolas de aproximadamente 250 gramas para pizzas não muito grandes. Deixe descansar por mais 10 minutos.

Pronto, sua massa está pronta para ser aberta.

Uma adaptação dessa massa, que é a que eu uso hoje para rodízios, é colocar 250 ml (um copo) sendo um ovo + leite e os outros 350 ml de água com gás. Acho que fica melhor assim.

sábado, 20 de dezembro de 2014

Análise da Fritadeira AirFryer da Philco

Antes de comprarmos uma fritadeira AirFryer, a nossa grande questão era: vale a pena? As comidas ficam realmente iguais a quando são fritas? Outro questão era o preço. A Walita custa uma fortuna, então seria necessário achar uma mais acessível. Optamos pela Philco, por causa do histórico da marca. É possível encontrá-la por 400 reais, mas pagamos um pouco mais. Mais barata do que essa, existe a Britânia, que está menos de 300 reais. Muitos vão dizer que esta é uma marca vagabunda, mas a realidade é que Philco está alugada justamente à Britânia, ou seja, as duas são a mesma coisa.

O primeiro teste que fizemos foi com a batata frita, para ver se ficava igualzinho às feitas no óleo. Imediatamente notamos que não fica. O resultado é parecido, mas não é igual. Então fizemos umas adaptações. Sempre compramos batatas congeladas e passamos a deixá-las descongelar uns minutinhos. Depois, antes de colocá-las na fritadeira, adicionamos um fio de óleo por cima do monte. Isso faz com que fiquem realmente iguais a uma fritura. Ficam crocantes. Leva um pouco de óleo, mas é bem pouco. Entretanto, acontece um problema quando você quer fazer grande quantidade. O aparelho demora 25 minutos para fritar uma porção grande. Por isso, as vezes é mais fácil usar óleo mesmo. Depois de aquecido, a fritura é bem rápida. O lado bom desse eletrodoméstico é que não fica cheiro de fritura pela casa, não suja o fogão todo e é mais saudável.

Depois da batata foi a vez do pastel. Esse ficou bem diferente, mas não ruim. Achamos gostoso, mas é um outro gosto. Não fizemos o teste colocando um fio de óleo para saber como fica. Um dia faremos. Os empanados em geral ficam muito bons também. A máquina se mostrou muito útil para fritura de filés de diversos tipos, o que foge ao escopo do blog, mas como a minha família come carne, utilizamos para isso recorrentemente. Acaba sendo uma mão na roda. Coloca-se lá dentro e é só esperar o tempo passar.

Quanto à qualidade da fritadeira Philco/Britânia existem problemas. Com três meses de uso, em vários dias na semana, a cesta da fritura começou a dar problema. Logo no primeiro mês o encaixe entre as duas cestas começou a afrouxar e recentemente as coisas pioraram muito. O pegador que se liga à cesta interna está praticamente quebrado. Assim não temos como pegar a cesta pelo cabo e virar a batata em outro recipiente.

Minha impressão é que esse aparelho foi feito para as pessoas usarem uma vez por semana. Aí vai durar um ano, talvez dois. Nós usamos várias vezes por semana e não passou de 3 meses. Neste momento estamos tentando utilizar a garantia. Vamos ver como será. Fizemos uma pesquisa e a cesta interna custa 80 reais.

Resumindo, o aparelho tem sua utilidade, faz uma comida até gostosa e mais saudável, mas aumenta o consumo de luz e essa marca quebrou com quatro meses de uso. Eu optaria pro outra, mas elas são todas visualmente muito parecidas. Ou seja, a qualidade deve ser semelhante em todas elas.



sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pizzaria Capital e o desrespeito com o consumidor

Brasília sofre com um problema sério no que diz respeito a serviços de qualidade e isso se estende também aos restaurantes, que além de serviços ruins, oferecem comida de baixa qualidade a um preço alto.

Quando estou com preguiça de fazer em casa, compro pizza e peço para entregar em casa, mas venho trocando de pizzaria, buscando uma que tenha um bom custo benefício. No geral, elas são caras e ruins. A Capital me parecia razoável nesses termos, mas existe um problema: eles são incapazes de entregar uma pizza sem que ela venha toda deformada.


Tem gente que vai achar que nao tem problema isso, mas eu acho que tem. Paguei por uma pizza grande e não por uma média. Paguei pelo recheio nela toda e não em parte dela. Paguei por uma pizza e não por um monte de massa com recheio e queijo. Se eu tento voltá-la ao formato normal, uma boa parte fica sem recheio e sem muçarela.

Quando recebi a pizza assim, liguei para a loja e reclemei. Eles perguntaram se eu queria trocar. Disse que não, afinal, não ia esperar mais 40 minutos por outra pizza, estávamos com fome gostaríamos de comer naquela hora e não mais tarde.

Quando fui pedir uma segunda vez, solicitei à atendente que pedisse cuidado para que o fato não se repetisse, de outra forma, eu devolveria o produto defeituoso. Claro que era só uma ameaça, as crianças estavam em casa esperando ansiosas, não iria cancelar o pedido e decepcioná-los.

Quando o motoboy chegou, abri a pizza e mais uma vez, estava assim. Eu perguntei a ele qual era o motivo disso e o pior de tudo é que o cara não se deu nem mesmo ao trabalho de responder. Ignorou o meu questionamento e não falou nada. Fiz o pagamento, fechei a porta e ele se foi. Sabia que não adiantaria nada ligar para a pizzaria e o máximo que eu conseguiria era trocar por outra, que viria com o mesmo problema.

Isso é causado pelo motorista, que anda pelas ruas o mais rápido que pode para conseguir fazer a entrega. O péssimo serviço de entrega custa nada menos do que R$ 7,00, que são pagos para o motoqueiro andar dois kilometros da loja até a minha casa e entregar o produto dessa forma.

Fica registrada a minha insatisfação. Talvez a Pizzaria Capital preste atenção agora que não comprarei mais por lá. Só para constar, a pizza custou 25 reais.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Café da Manhã Especial do Dia das Crianças

Esse foi o café da manhã que fizemos para as crianças no dia deles. Panquecas americanas bem grossas com chocolate ao leite derretido e bolinhas crocantes pretas e brancas entre as camadas. Por cima, sorvete de flocos e cerejas. Ao redor, confetes.


Quando viram, os meninos adoraram. A reação foi NOOOOOOSSSSSAAAAAA!!!! Estava tudo muito gostoso, mas ficou doce demais e enjoava rápido. Da próxima vez vamos usar chocolate meio amargo.

Na hora de servir, fomos tirando um andar de cada vez. Cortar de cima para baixo seria um desastre. Cada um comeu um panqueca com uma bola de sorvete de flocos.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Porta dos Fundos e o Garçon Vegetariano

É um vídeo de comédia, mas o interessante é a verdade que o garçom fala. Essas informações são reais, não existem invenções. Se as pessoas recebessem essas informações sempre que fossem comer carne, o consumo seria infinitamente reduzido.



Se as imagens dessa realidade descrita fossem mostradas, praticamente ninguém comeria carne.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Primeiro Hambuguer de Laboratório Pode Resolver Muitos Problemas

O primeiro hamburger produzido em laboratório, apresentado e degustado nesta segunda-feira (5), numa conferência científica em Londres, podrá resolver muitos problemas da nossa sociedade, inclusive para os vegetarianos. Com uma produção deste tipo poderemos minimizar graves questoes ambientais relativas à criação de animais para abate, assim como não reduziremos a necessidade de matar um mamífero para alimentação.



Cientistas holandeses utilizaram células retiradas de uma vaca para reconstituir os músculos de carne bovina, que foram combinados a outros ingredientes para fazer o hambúrguer. Os pesquisadores dizem que a tecnologia poderia ser uma forma sustentável para suprir a crescente demanda por carne. Isso significa que os animais não precisariam ficar soltos nos pastos da Amazônia, nem confinados em locais pequenos e sujos. Suas fesez não precsariam ser levados aos rios e nem contaminariam o solo, o que diminuiria a poluição e eliminaria a necessidade de antibióticos para controle  de doenças na criação.

Já para os vegetarianos que, como eu, optaram por não comer carne por causa da violência a qual os animais são submetidos, seria uma solução interessante e sem necessidade de substituição. O problema da alimentação carnívora não é a carne em si, mas como ela é obtida. Não tendo origem em maus tratos e não havendo o sofrimento, não há problema. Seria uma comida como qualquer outra.

Resta saber se o processo de produção será mesmo tão mais ambientalmente correto como eles dizem que será e como faremos para controlar qual carne foi produzida de que forma. Afinal, em um país como o nosso, nada impedirá um produtor ou vendedor de dizer que seu hamburguer foi feito em laboratório, mesmo não sendo.








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